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Lixo recolhido

Este projecto consistiu em várias idas a algumas praias da nossa costa para limpeza das mesmas. Na primeira ida percorremos algumas praias da Fonte da Telha em que conseguimos o balanço geral referido abaixo.

Numa segunda recolha, na zona da frente urbana da Costa da Caparica, encontramos cerca de 1000 beatas em menos de 1 hora.

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Top 10 do lixo recolhido
Beatas - 524
Pedaços plástico - 307
Cotonetes - 190
Cordas, fios e redes - 189
Pedaços papel - 120
Pedaços esferovite - 119
Tampas plástico - 118
Garrafas e embalagens plástico - 114
Palhinhas - 56
Latas - 19

CAMPANHA DE RECOLHA DE LIXO

Quem Somos
Nosso Trabalho
Contato
INSTALAÇÕES
INSPIRAÇÕES EM BETA ABERTO
Criação de mural pictórico
(para ver o postal completo carregue duas vezes)
AUDIO VOX POPULI
Instalação com registo áudio de opiniões

"Queria deixar a minha mensagem sobre o ambiente dizendo que em primeiro lugar é preciso reciclar, continuar a reciclar todos os materiais que possamos reciclar, evitar o consumismo imediato, ou seja utilizar os produtos de forma mais consciente, não estarmos sempre a comprar coisas novas e que depois não damos utilização, sermos mais criteriosos nas nossas compras e também relativamente a alimentação optarmos por uma alimentação mais biológica mais ligado aos produtos locais sazonais sem utilização de embalagens e finalmente que estas mensagens e ideias sejam cumpridas não só na escola mas na comunidade."

"Eu como criança tenho ainda muito para viver por isso gostava de ter uma vida saudável e com pouca poluição."

"Sou a Bruna da Trafaria não posso deitar lixo no chão, na praia e gostei da exposição."

"Gostei muito da exposição, vou tentar não deitar lixo para a praia, mas não prometo nada."

Francisco

"Eu gostava que agora as pessoas pensassem um bocadinho e se juntassem todos porque bocadinho a bocadinho melhora o nosso ambiente."

"Espero que esta exposição tenha valido a tempo para alertar as pessoas dos perigos que existem no nosso ambiente."

"Em primeiro lugar há que haver maior respeito entre as pessoas respeitando- se entre elas haverá sempre uma maior possibilidade de estarem em sintonia para cuidarem do ambiente que as rodeia, em torno de toda a natureza, todos os cuidados serão sempre benéficos para o nosso futuro."

"Se todos dessemos o exemplo os animais não teriam de sofrer mais e eles terão uma melhor vida."

Filipe Couto

"Sem um ambiente cuidado não há vida e esta exposição mostra bem o cuidado que tem de ter como ambiente para vivermos bem e projectarmos a nossa vida para um futuro com qualidade, julgo que esta exposição devia seguir  pelo país, está espectacular, fabulosa."

Parabéns.

Ana Neto

"Olá boa noite eu sou o Joaquim da Trafaria, pescador, compreendo bem esta mensagem, se calhar sou cúmplice de muita poluição e certamente a minha atitude perante esta exposição vai mudar certamente, eu acho que todos nós temos de ter cuidado com o futuro das novas gerações, e realmente somos uma espécie tao evoluída e ao mesmo tempo com esta exposição faz nos acreditar que temos de dar mais valor a vida animal e temos de nos preocupar com as novas gerações."

Parabéns pela exposição

Joaquim António Lopes Balé

Miriam Alexandre Balé Silva

"Numa época em que um terminado setor do planeta se recusa a aceitar o facto que o aquecimento global, cavalheiro esse tendo cabelo laranja que representa um determinado setor do poder norte americano, esta exposição que dá um contributo serio para refletir em torno da ideia de poluição da ideia de terror do plástico nos oceanos Ex tremendas e gigantescas ilhas de plástico nos oceanos e quantidade incomensurável de animais que morrem e de espécies que vão desaparecendo."

Carlos Ribeiro

Serviços

Contactos 

Escola Básica e Secundária Francisco Simões
Rua Jorge Pereira, 2810-235 Laranjeiro.
212509530 /212509535
agrup@esfsimoes.edu.pt
 
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SOBRE

morto.vivo

um projeto multimédia do curso profissional de técnico de multimédia

do agrupamento de escolas francisco simões

 

TEMA E CONCEITO

Caso não haja uma mudança drástica, em 2050, a quantidade de lixo plástico nos oceanos deverá superar a de peixes, alerta um dos mais recentes estudos. Pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico por ano vão parar aos oceanos, o equivalente a um camião de lixo por minuto. Sob a forma de garrafas, sacos ou tampas, os plásticos são "os principais predadores dos oceanos".

 

Procurando focar a aplicação do trabalho técnico-artístico a desenvolver para este projeto expositivo nas questões inerentes à sustentabilidade das gerações futuras, o tema da Exposição pretende ser uma reflexão sobre a problemática ambiental, assente neste novo modo “circular” de pensar a vida dos objetos.

 

Desenvolvendo o conceito de que todos os materiais são reaproveitáveis e podem originar um novo produto e renascer para uma segunda vida, a proposta é aplicá-lo na recriação dos materiais/objetos resultantes de uma ação de limpeza de praia, que, constituindo de per si um ato de cidadania responsável e participativa, será o ponto de partida para a criação artística.

A EXPOSIÇÃO

O título da exposição “morto.vivo” pretende refletir a passagem do estado de vivência/sobrevivência dos objetos que são nossos e que por terem chegado ao seu final de vida (ou não?...), por terem feito um percurso de existência, foram abandonados à sua sorte que não é a nossa sorte. Não pode ser. Assim, começamos por limpar e recolher lixo das praias do nosso Concelho e a partir desses objetos criar novas existências.

 

Através da fotografia e do vídeo, iremos atribuir uma valência estética que eles já não possuem. Através do design, vamos fazê-los renascer. A exposição terá diversas vertentes, todas no domínio dos conteúdos multimédia, realizadas, estruturalmente, como instalações:

“A INEVITABILIDADE DO NÃO.” – instalação

“OPOSTOS 2.0” – instalação

“AUDIO VOX POPULI” – instalação com registo áudio de opiniões

“TOPOGRAFIAS SONORAS DE ESPERANÇA” – instalação sonora

“RE:VIVER” – design 3D

“INSPIRAÇÕES EM BETA ABERTO” – criação de mural pictórico

“DE MÃOS DADAS” - vídeo

“PAISAGENS POLIFÓNICAS DE IMAGENS” - vídeo

“HORIZONTES RECONSTRUÍDOS” - fotografia

“DA SUBVERSIDADE AO PENSAMENTO” – fotografia

“DAS COISAS NASCEM COISAS, HOMENAGEM A MUNARI” – escultura

“CANTO DA CIÊNCIA” – registos científicos

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A INEVITABILIDADE DO NÃO.

Se o nosso quotidiano é recheado de perguntas diárias tão prosaicas como “quem sou” ou “para onde vou” ou “o que quero ser” também urge que nos questionemos sobre “o que posso fazer?”. Ao vivermos a nossa vida, procuramos o conforto máximo. Procuramos que os nossos espaços sejam agradáveis, confortáveis, aprazíveis. Não toleramos que, em nossa casa, a luta seja uma causa perdida. No entanto, fora do nosso espaço, somos forçados a viver com o que os outros repudiam sem, tantas vezes, podermos fazer mais do que nos indignarmos.

Tantas vezes em silêncio…

 

OPOSTOS 2.0

Esquerda, direita? Par, ímpar? Cima, baixo? Preto, branco? Cheio, vazio?

Numa sociedade “2.0”, o habitante tem uma escolha e manifesta-a de modo a que essa escolha não seja, apenas, uma opinião. O que se quer do novo “Homem 2.0” é a sua capacidade não apenas para ver mas para ser visto. Não apenas para dizer mas também para fazer. Como tal, há uma escolha e essa escolha pode influenciar o modo como nos relacionamos com o outro mas também connosco próprios.

 

AUDIO VOX POPULI

Segundo alguns teóricos, o indivíduo ganha o estatuto de animal racional quando passa a dominar a linguagem. Os outros animais expressam-se através de gestos e sons o que não implica, exatamente, comunicação uma vez que não existirá a intenção explícita de comunicar. A linguagem surge pela necessidade dos seres humanos comunicarem entre si para fortalecer o grupo e organizar o trabalho.

Ideias, críticas, apoios ou desapoios registados, indelevelmente, na memória coletiva.

Verbalizar expõe a nossa decisão.

 

TOPOGRAFIAS SONORAS DE ESPERANÇA

Qualquer manual científico conta-nos coisas inquestionáveis sobre o Mar. Que a maior parte do oxigénio da Terra é produzido pelas algas marinhas e não pelas árvores. Que a maior cadeia de montanhas do mundo fica submersa no Oceano Atlântico. Que 70% da superfície do planeta está debaixo de água. Mas o Mar não é só isto!

O Mar é cheiro, é alimento, é energia.

São os sons desses diferentes mares que se veem por aqui e por ali. Uma onde que rebenta, uma gaivota que parte, um barco que chega, um queixume, um gemido, um farrapo de vento.

Muitos mares… Todos nossos!

 

RE:VIVER

Reduzir, Reciclar e Reutilizar são, diz-se, práticas para um desenvolvimento mais sustentável. Estas práticas não nasceram imutáveis e têm vindo a reconfigurar-se acompanhando as necessidades de uma sociedade cada vez mais poluente em que os recursos se esgotam rapidamente.

Aqui, utiliza-se a imaginação para, através das novas ferramentas, conseguir fazer RE:VIVER, partindo de consciências culturais e sociais, novos objetos que são uma nova vida. Assim, geramos uma melhor economia doméstica além de colaborarmos para o desenvolvimento sustentável do planeta.

 

INSPIRAÇÕES EM BETA ABERTO

Este é o mural experimentalista das inspirações. Nasce aberto e vive em aberto. Vive da contribuição de todos e de cada um. Grafismos. Rabiscos. Palavras sentidas ou com sentido. Picasso’s e Van Gogh’s e Leonardo’s e Pessoa’s e Eliot’s e Agustina’s. Ou, apenas, cada um de nós que tem uma ideia, um desafio, uma proposta, uma crítica.

 

DE MÃOS DADAS

“Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.”

Carlos Drummond de Andrade

 

E alguém o fez!...

 

PAISAGENS POLIFÓNICAS DE IMAGENS

Se de um lado nos chega o som do mar que desfalece nos dedos líticos do litoral ou o motor compassado de uma traineira, do outro observam-se mapas estáticos que querem movimento. Um pôr-do-sol desvendado nas nuvens, a areia que desalinha a geometria horizontal, o branco espúmeo que vem de longe.

Composições animadas de imagens melancólicas que encontram em cada um dos fruidores referências de infâncias e adolescências que estão já ali.

 

HORIZONTES RECONSTRUÍDOS

Quantos horizontes existem? Debaixo do mesmo céu, os limiares vão mudando de acordo com o que somos ou onde estamos. Estes horizontes são reflexos do eu e são uma procura do reencontro com a verdade imperturbável de cada um.

Isolados são mais um horizonte. Juntos são uma proposta de nova identidade coletiva com consciência e necessidade de intervenção.

 

DA SUBVERSIDADE AO PENSAMENTO

Um registo fotográfico pode ser mais que um substantivo.

Quer ser um ADJETIVO! Quer ser uma afirmação de caráter. Isto que aqui vemos já não é lixo. Foi lixo no momento em que alguém o tornou assim. Agora, depois de observado, depois de pensado, de analisado, passou a ser outra coisa. Passou a ser uma marca dos tempos, é uma libertação do metal, do plástico, do papel. É uma memória que se tem que guardar, que se força a ficar em nós.

Para que, sendo memória, seja apenas isso.

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Oficina de Cultura 

A Oficina de Cultura foi fundada a 1994 em Almada situa se na Avº D. Nuno Álvares Pereira,14 M, com o código postal 2800-174 Almada, com o número de telefone 212724050.

A Oficina de Cultura é um espaço expositivo por excelência, privilegiado a divulgação e o acolhimento de projetos coletivos provenientes de autores residentes no Conselho, que se assume como um pólo de dinamização e apoio ao associativismo, onde também se realizam eventos expositivos municipais.

Porque se trata de um espaço que deve privilegiar a experimentação e a inovação, terão primazia as propostas que apresentem estas características, quer sejam coletivas de jovens criadores, quer seja da comunidade educativa, bem como parcerias entre as entidades associativas locais com as associações de promoção de artes plásticas nacionais ou estrangeiras.

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Actividades a decorrer na oficina no âmbito da exposição:

​27 de Janeiro, às 18h00

- Inauguração

28 de Janeiro, às 20h00

- Exibição do filme “Sandgrains”, de Jordie Montevecchi e Gabriel Manrique, Reino Unido, 2013. Em parceria com a Sciaena

04 de Fevereiro às 17h00

- Tertúlia sobre Lixo Marinho, dinamizada pela Sciaena e com a participação dos seguintes organismos/associações: Plasticus Maritimus, CMAlmada, APLM e outros convidados

08 de Fevereiro às 17h00

- Exibição do filme "Ecotopia" de Yüksel Aksu, Turquia, 2011. Em parceria com o Festival de Cinema CineEco Almada

12 de Fevereiro  às 20h17

- Performance "Um Dia de Trabalho na Bolsa", de Carlos Ribeiro

- Encerramento

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